19/08/2009

A ténue barreira entre o passado e o futuro

Quando fiz 16 anos eu era tão estupidamente feliz, ainda tinha aquele brilhozinho no olhar de miúda inocente a viver a vida que sempre quis. No dia dos meus anos, eu passei-o contigo, tive-te a meu lado com o teu carinho, os teus beijos, os teus abraços e o teu jeitinho de ser que me apaixonou desta forma, tiveste comigo uns meses mas foram sem dúvida os melhores da minha vida, se eu quando morrer pudesse repetir uma semana da minha vida escolhia qualquer das semanas em que tiveste presente na minha vida, em que a iluminaste e lhe deste sentido, em que acordar de manha manhã valia a pena porque sabia que te ia ver, em que ligar o telemóvel era bom porque ia ter uma mensagem tua, em que chegar atrasada às aulas era indispensável porque te queria dar um beijo e tu nunca chegavas a horas, no tempo em que eu te ganhava nos jogos da playstation sem conhecer sequer os botões, no tempo em que fui feliz porque te tinha.

Quando eu fiz 17 anos, amava-te da mesma maneira mas não tiveste lá.

Quando fiz 18 anos amava-te como se o tempo nem tivesse passado mas nem te lembraste que eu fazia anos.

Quando fizer 19 já posso contar que não vais lá estar, mas espero nessa altura não te amar mais, porque chega de sofrer por ti!

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